PRÉMIO GULBENKIAN ARTE 2009 ATRIBUÍDO A VERA MANTERO
[7-7-2009]
[7-7-2009]

A bailarina e coreógrafa Vera Mantero foi distinguida com o Prémio Gulbenkian Arte 2009, no valor de 50 mil euros, pela originalidade e consistência do trabalho que vem desenvolvendo ao longo de mais de duas décadas.
No seu comunicado, a Fundação Gulbenkian salientou a singularidade da trajectória de Vera Mantero, bem como a dimensão multidisciplinar da sua obra, destacando que apesar de o seu nome estar ligado à dança contemporânea, o seu trabalho tem cruzado áreas distintas como a música, a performance e o cinema.
No seu comunicado, a Fundação Gulbenkian salientou a singularidade da trajectória de Vera Mantero, bem como a dimensão multidisciplinar da sua obra, destacando que apesar de o seu nome estar ligado à dança contemporânea, o seu trabalho tem cruzado áreas distintas como a música, a performance e o cinema.
O júri do prémio foi composto por João Marques Pinto (presidente), o filósofo José Gil, a historiadora de arte Raquel Henriques da Silva, o encenador Jorge Silva Melo e Salwa Castelo-Branco, professora de Música na Universidade Nova de Lisboa.
Com formação em dança clássica e passagem pelo Ballet Gulbenkian, Vera Mantero estudou técnicas de teatro, voz e composição em Nova Iorque, iniciando uma carreira coreográfica muito distintiva. Tem trabalhado com artistas de áreas diferentes, dando corpo à sua contínua experimentação, não só em Portugal como em vários palcos de festivais internacionais.
O Prémio será entregue na sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em cerimónia que terá lugar no dia 20 de Julho.
Prémio Gulbenkian Arte
Vera Mantero sucede ao cineasta Pedro Costa e ao pintor Ângelo de Sousa, distinguidos em anos anteriores com o Prémio Gulbenkian Arte. Este Prémio, instituído por ocasião do 50º aniversário da Fundação Calouste Gulbenkian, reafirma o desígnio de Calouste Sarkis Gulbenkian, que instituiu as Artes como um dos quatro objectivos estatutários da Fundação e pretende ser um estímulo a contribuições originais e inovadoras no campo da arte contemporânea, nos seus vários modos de expressão, e ainda encontrar outras formas de enriquecimento do património artístico e da sua compreensão.
Imagem:
"Comer o Coração", de Rui Chafes e Vera Mantero. Escultura em ferro, performance, vídeo, 2004.
Obra que representou Portugal na 26.ª Bienal de Artes Visuais de São Paulo. Fotografia: Juan Guerra
1 comentário:
Os parabéns à Vera Mantero!!
Os argumentos apresentados para a atribuição do prémio parecem-me muito válidos.
Deveriam haver mais prémios. Mais reconhecimento dos nossos artistas. Mais respeito. Mais valorização. Mais incentivos à criação. Mais "tanta coisa"...
Um beijo,
r.
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